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Prefeita de Guimarães, filha e genro são levados para Pedrinhas

Em entrevista concedida ao Blog do Neto Ferreira, o chefe da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), Roberto Fortes, afirmou que as investigações sobre crimes de desvio de verba pública em Guimarães iniciaram em dezembro de 2015.

Segundo Fortes, somente em 2013 os contratos irregulares firmados pela Prefeitura do município somaram quase R$ 3 milhões.

Após a constatação de diversas irregularidades, a prefeita de Guimarães, Nilce de Jesus Farias Ribeiro, foi presa. Além dela, também foram detidos a secretária de Finanças da cidade e filha da gestora, Carlane de Jesus Farias Ribeiro; o pregoeiro do município e genro de Nilce, Railson de Assis Pereira Sodré; o empresário Douglas Pereira Ribeiro; o ex-presidente da Comissão de Licitação de Guimarães, Francivaldo Martins Piedade, o Buiú.

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Prefeita de Guimarães sendo levada para Penitenciária de Pedrinhas.

As prisões se deram em cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pelo desembargador da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, José Bernardo Rodrigues.

Agentes da Seccor cumpriram, ainda, mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Guimarães, na lotérica do município, que é de propriedade da gestora municipal e nas residências dos envolvidos.

Todos responderão pelos crimes de fraudes em licitação; superfaturamento de contrato de locação e manutenção de veículos, fornecimento de combustíveis, e serviço de limpeza pública; peculato – apropriação do dinheiro público-, e lavagem de dinheiro.

Os cinco alvos da operação da Polícia Civil foram apresentados na manhã desta quinta-feira (20), na sede da Secretaria de Segurança Pública, em São Luís e depois seguiram para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

2 thoughts on “Prefeita de Guimarães, filha e genro são levados para Pedrinhas

  1. Chama-se “peculato” o furto de bens públicos, mas não é apenas por este crime que deverá responder a prefeita Nilce Farias, sua filha, seu genro, dentre outros. Há, certamente, investigações por possíveis crimes como: formação de quadrilha, lavagem ou ocultação de bens, fraude a licitação, aqui citando apenas alguns. Penso que, com o aprofundar das investigações, a polícia ainda descobrirá outros coautores e partícipes. Quando os gestores públicos aderem à prática da dilapidação do erário, há vias perceptíveis e inversamente proporcionais que exaltam aos olhos: de um lado surge, da noite para o dia, um grupo de pessoas ostentando patrimônio incompatível com a renda e, do outro, a população cada vez mais desguarnecida de saúde, emprego e educação. Quanto a estes malefícios da via inversa, costumo afirmar tratar-se de crimes piores que o homicídio, pois, aqui, as vítimas são determinadas ou possíveis de determinar, todavia, quando os crimes são cometidos a dilapidar o patrimônio público, as vítimas somos todos nós, dos mais novos aos mais velhos e cada um sofrendo na proporção das fragilidades do corpo. Em verdade, somos torturados continuadamente até a morte pelos gestores corruptos. É chegada a hora de dar um “basta” em tudo isso, porque cadeia não deveria ter sido construída apenas para os três “P’s” que todos conhecemos bem, mas também para os titulares de colarinho branco que habitam desde a avenida paulista até os pequenos rincões da rica Guimarães e não se trata de falar em justiça, mas do Estado aplicar os nossos direitos. ESTÁ DE PARABÉNS A NOSSA POLÍCIA! AGORA, É APROFUNDAR AS INVESTIGAÇÕES E PRENDER OS DEMAIS, PORQUE, CERTAMENTE, ELES EXISTEM!

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