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Maranhão deve perder 457 médicos cubanos com o fim do programa “Mais Médicos”

O Maranhão deve perder cerca de 457 médicos cubanos após o governo de Cuba abandonar o programa Mais Médico. Com o fim do acordo, o Estado vai ter uma das maiores baixas de profissionais da saúde, ficando atrás de São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará e Minas Gerais.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde ainda deverão fazer um relatório de impacto no Brasil.

A decisão de saída do programa Mais Médicos foi anunciada pelo governo de Cuba nesta quarta-feira. O país tem uma parceria com a Opas, que estabeleceu o acordo com o Ministério da Saúde brasileiro para enviar profissionais do país. O acordo foi estabelecido há 5 anos pelo governo de Dilma Rousseff.

O comunicado não diz a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa. A Opas disse apenas que foi comunicada da decisão por Cuba e informou o Ministério da Saúde. Sem dar mais detalhes, disse que está analisando a melhor forma de realizar a operação.

Após a decisão do governo cubano, Bolsonaro se manifestou pelo Twitter dizendo: “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou.”

Bolsonaro disse ainda que “além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos”. O presidente eleito acrescentou que “Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares”.

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