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Ibama desmonta 1ª serraria que explorava madeira protegida no Maranhão

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desmontou na quinta-feira a primeira serraria acusada de explorar madeira vinda da Reserva Biológica do Gurupi e das terras indígenas Awá, Carú, Araribóia e Alto Turiaçu, todas na região de Buriticupu, a 420 km de São Luís, no leste do Maranhão. Há três dias o instituto realiza a operação Maurítia no polo madeireiro do município, com apoio de homens da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

Segundo informações fornecidas pelo Ibama, mais seis madeireiras estariam à espera do desmonte. A serraria que foi desativada, RN Santos Moraes Madeiras, foi embargada pelo Ibama em agosto de 2010, por funcionar sem licença ambiental. Ao chegar à empresa na manhã desta quinta-feira, os fiscais encontraram o lacre do órgão ambiental rompido e o pátio com quatro caminhões de madeira nativa já serrada.

Além de multada em R$ 120 mil, por armazenar o produto florestal sem licença e desrespeitar o embargo federal, a empresa teve apreendida a madeira, uma serra-fita, duas serras-circulares e uma destopadeira. O Coordenador da operação, Wilson Rocha Cardoso, prometeu ser firme no combate às madeireiras ilegais. “Vamos desativar todas as madeireiras que vem insistindo em operar na ilegalidade, desrespeitando os embargos do Ibama e financiando a degradação ambiental nas áreas protegidas da União”, disse Wilson, lembrando as 11 serrarias que o Ibama desmontou recentemente em Nova Ipixuna e as quatro em Cumaru do Norte, nas imediações da reserva dos Kayapós, no Pará.

No polo de Buriticupu, oito madeireiras já foram fiscalizadas e apenas uma se regularizou. As seis madeireiras sem licença que serão desmontadas repetem o mesmo histórico da RN Santos Moraes Madeiras: foram embargadas pelo Ibama em 2009 ou 2010, mas continuaram operando, desrespeitando a sanção e sem obter a licença ambiental.

Nos três dias primeiros dias da operação Maurítia, o Ibama aplicou R$ 687,5 mil em multas, destruiu dezenas de fornos de carvão, apreendeu 340 m³ de madeira em tora, 465 m³ do produto serrado, um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 12 e uma carreta flagrada transportando 30 m³ de madeira nativa sem origem legal. A operação também conta com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Sistema de Proteção da Amazônia.

 ( Com informações do Terra.com.br)

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  1. Não foi diferente na Câmara Municipal de Santa Luzia do Paruá. Os servidores do município de Santa Luzia do Paruá estão desde o dia 15 agosto em greve, de lá para cá já se passaram três sessões legislativa, na primeira os servidores foram até a Câmara, mais não teve quórum. Ontem logo após o pequeno experiente, os servidores mais uma vez lotaram o Plenário da Câmara, e mais uma vez os vereadores da base aliada do prefeito saíram de fininho para não encarar os servidores em greve.
    Ai vai os nomes dos vereadores fujões:
    JOÃO TEIXEIRA
    AMADEUS
    WANGÉ
    WILLIAN POLICARPO
    Vereadores Presentes:
    MARCOS SILVA PRESIDENTE DA CÂMARA
    JOSÉ PESSOA VICE-PRESIDENTE
    DUDA MARREIROS
    DR. GEAN
    JOSÉ RIBAMAR MORAIS ESTAVA AUSENTE DO MUNICÍPIO


    Resposta

    Obrigado pela colaboração

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