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Corregedoria vai investigar servidores da Segurança Pública após prisão de agiota

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A Corregedoria Geral de Segurança Pública do Maranhão já abriu inquérito para apurar se houve responsabilidade funcional por omissão de servidores públicos do Estado no caso do pecuarista Raimar Costa Pinto. Os crimes praticados por ele já eram realizados há algum tempo, segundo informaram as vítimas à polícia.

“Nós tivemos, aqui, notícias de fatos gravíssimos praticados pelo Raimar, com pessoas sendo colocadas em caixões, animais sendo mortos, estradas sendo interditadas, casas lacradas e aquisição de bens de pessoas com dívidas que não terminavam. Nós queremos saber exatamente se isso já acontece há algum tempo, se não houve apuração ou pedido de prisão preventiva ou um procedimento policial para apurar tais práticas. A nossa Corregedoria Geral de Segurança vai a Barra do Corda fazer o levantamento se há notícia do crime ou instalação do inquérito”, disse o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela.

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O pecuarista foi preso na última sexta-feira (29), em Barra do Corda, acusado de agiotagem, crime ambiental, posse ilegal de arma de fogo, ameaças e tortura.

A polícia chegou até o pecuarista após uma das vítimas ser expulsa de sua própria casa, lacrada com tábuas e pregos pelo suspeito. Dentro da residência, os policiais encontraram o cachorro da vítima morto, evidenciando mais uma forma de intimidação da vítima.

Durante a prisão e condução dele à delegacia, o pecuarista chegou a ameaçar os policiais, conforme relatou o delegado regional Renilto Ferreira.

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