O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza o Poder Judiciário, está avaliando o edital aberto pelo Tribunal do Maranhão para a compra de 50 iPhones 16 Pro Max para seus desembargadores. A Corte previu gastar R$ 573 mil com os aparelhos – R$ 11,4 mil por celular.
O caso está com o ministro Mauro Campbell, corregedor do CNJ, que deverá requisitar informações do Tribunal e determinar que a contratação permaneça suspensa até uma análise detalhada dos fatos.
A Corte Judiciária do Maranhão alegou que a aquisição dos telefones não configura um benefício pessoal aos desembargadores, mas uma “ferramenta de trabalho avançada e essencial para necessidades de serviço no âmbito do Judiciário”.