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Vigilantes farão paralização em ato de protesto

Bancos, hospitais, escolas públicas e privadas estarão sem vigilância privada no dia 1° de fevereiro (sexta-feira) no Maranhão, e em todo o país. Será a paralisação nacional de 24 horas pelo pagamento do adicional de periculosidade (ou de risco de vida) de 30%. No Maranhão, o protesto será coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância (Sindvig-MA), filiado à Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), e os manifestantes se concentrarão na praça Deodoro, em frente à Biblioteca Pública, a partir das 8h.

Após anos de luta dos vigilantes de todo país, o adicional de periculosidade de 30% foi aprovado e sancionado em dezembro do ano passado. É a Lei 12.740 ou Lei Fernando Maia, autor do projeto. Mas as empresas se recusam a pagar. Dizem que a Lei precisa da regulamentação do Ministério do Trabalho e que terão prejuízos. Em alguns estados, no entanto, as empresas já estão pagando.

No Maranhão, há alguns anos, o Sindvig-MA conquistou durante campanhas salariais o pagamento gradativo do adicional de periculosidade. Hoje o índice está em 11%. Com a lei federal esse valor subirá mais do que o dobro.

Segundo o presidente do Sindvig-MA, Luís Gonzaga Sá, pela sondagem efetuada pela entidade, “a classe patronal pretende seguir o mesmo discurso de espera da regulamentação”. “Não vamos aceitar. Cresceu o risco da atividade profissional de vigilância e o valor cobrado pelas empresas das contratantes. Nada justifica que não seja cumprida a lei”, argumenta o sindicalista. “No dia 1°, será um dia sem banco aberto, sem transporte de dinheiro para caixas eletrônicos, sem vigilância em escolas e hospitais”, conclui Gonzaga. Ele diz que se as empresas não recuarem, os vigilantes podem decretar greve geral por tempo indeterminado em todo território nacional.

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