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Urbano Santos vira terra sem lei

O vídeo acima faz parte da intensa movimentação de moradores da cidade de Urbano Santos, que tentaram invadir a delegacia para fazer justiça com as próprias mãos.

A população está transtornada com a morte de uma criança de 6 anos de idade vítima de estupro. Ela foi encontrada ainda em vida, mas não resistiu quando foi levada para o hospital.

O medo é o reflexo da insegurança que afeta não somente Urbano Santos, mas todas as cidades do Maranhão com o número inexpressivo do efetivo das Polícias Civil e Militar.

Embora não seja de sua responsabilidade, Iracema Cristina Lima Vale, prefeita da cidade, deveria orientar os órgãos competentes, inclusive, cobrar do secretário de Segurança Pública a transferência imediata dos estupradores para São Luís ou presidio mais próximo.

Faltou, sem sombra de duvidas, o papel institucional do poder executivo.

One thought on “Urbano Santos vira terra sem lei

  1. Maisa Não Precisa Morrer Mil Vezes

    Por: Jacqueline Heluy – Jornalista

    Mataram Maisa, uma garotinha de seis anos, no município de Urbano Santos, a 262 Km de São Luís. Ela foi sequestrada, estuprada e, possivelmente, torturada. No domingo, a garota foi encontrada em um matagal, por alguns populares, em estado de choque e agonizando.

    Maisa poderia ter sido abraçada, carregada, aquecida por um lençol. Poderia ter recebido, naqueles últimos momentos de vida, carinho, afagos e palavras de conforto que pudessem acalmar o estado de choque em que se encontrava.

    Mas, a primeira reação das pessoas que encontraram a menina foi gravar um vídeo mostrando o seu rostinho aterrorizado e o corpo trêmulo agonizando no chão daquele matagal. Imediatamente foi postado em blogs e compartilhado em grupos de whatssapp.

    Os estupradores assassinos tiraram a vida de Maisa, mas os frios espectadores que filmaram o seu estado agonizante sem demonstrar nenhum tipo de sentimento e todos aqueles que compartilharam as imagens nas redes sociais também são criminosos porque feriram de morte a dignidade da menina e desrespeitaram a dor da sua família.

    E, para estes dois tipos de criminosos, realmente não há perdão. Que seja feita Justiça. É o que a sociedade espera!

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