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Pichações devem ser denunciadas à polícia

Do G1 MA

O delegado Sebastião Uchôa, da Delegacia do Meio Ambiente, disse que a falta de denúncias dificulta o trabalho de identificação de pichadores em São Luís. Segundo ele, este ano, só foi registrada uma ocorrência de pichação no bairro do Monte Castelo.

Em 2014, foram duas queixas, uma na Avenida São Luís Rei de França e outra na Getúlio Vargas. Em 2013, uma pessoa foi presa após pichar o muro do Palácio dos Leões, sede do governo do Estado.

“Geralmente são em horário noturno em áreas ermas também. É muito comum acontecer. Quem tiver denúncia de um fato concreto acontecendo ou que aconteceu, a gente entra em cenário também para fazer a investigação e colocá-lo no espaço dele, que é o enquadramento legal”, garante o delegado.

Nesta semana, um homem foi flagrado pelas câmeras de segurança pichando a fachada de uma casa na Avenida João Pessoa, no Anil. A residência pertence ao advogado Eduardo Guimarães e já foi pichada várias vezes.

“Nós ligamos a televisão que é conectada às câmeras e olhamos que tinha uma pichação nova. Aí voltamos as gravações até que nós notamos que a pessoa parou o carro cinco horas da manhã, pichou, viu que vinha outros carros, se escondeu no veículo, depois saiu de novo e terminou a sujeira que estava fazendo”, conta.

Diferente das outras vezes, Eduardo diz que agora vai denunciar o caso a polícia e pedir a punição do pichador. Somente este ano, ele já gastou mais de R$ 3 mil tentando conservar a pintura do muro. “Estamos providenciando para identificar o condutor do veículo pela placa e, se eu tiver sucesso, mover ação tanto crime quanto cível contra ele”, afirma.
Monumentos

As pichações não se limitam só ao concreto de prédios particulares, elas mancham também os monumentos históricos de São Luís. Na Beira Mar, a Pedra da Memória foi alvo da ação de vândalos. Construída em 1841, o monumento chama atenção pela sujeira.

No Centro Histórico, vários casarões estão pichados. Até um muro pintado com arte do grafite foi manchado pelas pichações. Quem anda por aqui, não gosta do que vê. “É uma falta de respeito como morador daquele local, é falta de respeito com quem tá passando e é uma poluição também visual”, diz a estudante Emanuele Silva.

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