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Notas da manhã

Crime

Uma agência do Banco Bradesco de São Benedito do Rio Preto foi atacada por bandidos na madrugada desta terça-feira (10). Por volta de 1h30, seis homens armados quebraram a porta da agência e, em seguida, causaram uma explosão no interior.

O prédio ficou bastante destruído. Parte do forro veio abaixo. Não há informação sobre a quantia roubada, e os criminosos fugiram em uma caminhonete levando uma pessoa refém, que foi abandonada em seguida.

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Supresa

Para empregar um dos bordões mais celebrados pelo PT em seus anos de bonança no governo federal, nunca antes na história do país se viu uma crise tão marcada pelo imponderável quanto esta. Das revelações no âmbito da Operação Lava Jato às decisões sem precedentes do Supremo Tribunal Federal, passando pelas deploráveis manobras conduzidas pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando ainda comandava a Câmara, não foram poucos os episódios imprevisíveis que redefiniram o curso do processo político.

Para o deputado Waldir Maranhão (PP­MA), entretanto, era necessário alargar ainda mais o campo do improvável. Talvez procurando rivalizar em autoritarismo com aquele a quem substitui no cargo, o presidente interino da Câmara resolveu nesta segunda-­feira (9) protagonizar uma farsa grotesca. Aceitando recurso apresentado pelo governo Dilma Rousseff (PT), Maranhão achou que seria boa ideia declarar nula a sessão em que 367 deputados votaram a favor do impeachment da presidente.

Cassação

O PP discute hoje se expulsa ou não o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (MA), que anulou a sessão que aprovou a admissibilidade do impeachment de Dilma, ocorrida no dia 17 de abril, e recuou no início desta madrugada ao revogar a decisão de pedir a volta do processo para a Câmara.


Cassação I

O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) foi ao Supremo Tribunal Federal na noite desta segunda-feira (9/5) pedir o afastamento do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) da Presidência da Câmara dos Deputados e a cassação de sua decisão de anular a sessão em que a Casa autorizou o seguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a legenda, Maranhão, ao tomar a decisão, violou os princípios constitucionais da separação dos poderes e do bicameralismo partidário. Em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, o partido alega que Maranhão extrapolou as competências da Câmara dos Deputados ao decidir monocraticamente pela nulidade da sessão.

Cassação II

E quando a República, ontem, se preparava para dormir, foi surpreendida pela decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP­MA), de revogar a decisão tomada de anular a votação do impeachment por seus pares. Por que? Porque seis partidos anunciaram que entrarão no Conselho de Ética da Câmara com uma representação para que Maranhão seja cassado por quebra de decoro e desrespeito à vontade da esmagadora maioria dos seus colegas ­ a de aprovar o impeachment.

E também porque a Câmara se reuniria hoje à noite para desautorizar a decisão por ele tomada, e ignorada pelo Senado. Maranhão havia dito que anulara a votação do impeachment para preservar a democracia. Esqueceu o que disse menos de 12 horas depois de tê­-lo dito.

Impeachment

O ex-ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, foi um dos que indagou a decisão de Maranhão e reiterou o rito do processo.”Ineficácia da decisão de Waldir Maranhão: Matéria aprovada pela Câmara, já sob a competência do Senado, não é alcançada por decisão daquele” enfatizou o ex-ministro de Dilma Rousseff.

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Impeachment I

O senador Ronaldo Caiado também usou as redes sociais para dizer que a decisão de Waldir Maranhão não tem valor algum. Chegou a afirmar que o atitude do presidente interino não passa de cinco minutos de fama e de um ato de desespero de Maranhão e do governo.

“A decisão do plenário é soberana e ele sabe disso. Entrou apenas num jogo para atender seus patrões”, frisou o senador. Ronaldo Caiado finalizou o texto informando que na próxima quarta-feira (11) o senado federal vai votar o impeachment, conforme já estava previsto.

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Impeachment II

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), voltou a usar as redes sociais na manhã desta terça-feira (10) para se posicionar sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Desta vez, Dino afirma que, apesar de discordar, respeita a medida tomada na madrugada pelo presidente em exercício da Câmara dos Deputados e aliado político, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de revogar a própria decisão que proferiu ao tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo.

“Em face da decisão do Senado, o dep Waldir Maranhão revogou sua decisão sobre o recurso da Advocacia Geral da União. Discordo, mas respeito. O dep Waldir Maranhão teve a coragem que poucos tiveram: votou NÃO ao golpe e tentou conter a marcha da insensatez. Tem o meu respeito”, escreveu em seus perfis nas redes sociais.

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Impeachment III

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Edilázio Júnior (PV), atribuiu a Flávio Dino (PCdoB) a autoria intelectual da decisão técnica apresentada pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), e que resultou na anulação temporária da sessão de votação de admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PCdoB).

Edilázio também propôs uma Nota de Repúdio ao ato de Waldir Maranhão, que parou o Congresso Nacional por algumas horas. “Proponho a nota para ser votada por esta Casa, a fim de repudiar essa atitude inconstitucional e antidemocrática do deputado Waldir Maranhão”, destacou. Edilázio também criticou o apoio público dado a Flávio Dino ao deputado Waldir Maranhão.

Impeachment IV

O pastor Silas Malafaia se manisfestou através da sua conta no Twitter sobre a anulação do impeachment feita pelo presidente da Câmara, Waldir Maranhão. Ele disse que o deputado federal tem que pedir licença para sair. “Waldir Maranhão, o ridículo do ano, que mico! Pede licença para sair e não volta..”
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Impeachment V

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu nesta segunda-feira (9) o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e o presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, para discutir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Durante a reunião, Almagro e Caldas manifestaram “preocupação” com o impasse político em torno do caso, especialmente com as “causas” apontadas para destituir a presidente.

Lewandowski explicou que as acusações se limitaram a “aspectos orçamentários”, mas que tal análise será feita no Senado, “no momento apropriado”. “Por ora, o Supremo, posso lhe dizer, não foi instado a manifestar-se sobre isso, até porque seria de certa maneira prematura enquanto não houver decisão do Senado Federal”, disse Lewandowski. O presidente, no entanto, disse que o STF poderá vir a examinar se cabe também a ela analisar as acusações contra Dilma.

Impeachment VI

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a tentativa do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“É mais uma ‘Operação Tabajara’. Se não fosse um ato circense, seria realmente um ato criminoso, de tentativa de fraude”, afirmou.

Para o ministro, “não faz nenhum sentido” um presidente da Câmara revogar a decisão tomada pelo plenário da Casa.


Investigação

Com base na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou nesta segunda-feira (2) que o Supremo Tribunal Federal inclua novas linhas de investigações em inquéritos envolvendo os principais nomes da cúpula do PMDB. São alvos desses pedidos o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Romero Jucá (RR) – cotado para assumir um ministério caso o vice Michel Temer assuma a Presidência -, Edison Lobão (MA) e Valdir Raupp (RO).

Os integrantes do PMDB foram citados na delação de Delcídio por supostamente participar de um esquema de propina na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, além de desvios no Ministério de Minas e Energia.

Alagamento

Depois de uma forte chuva que caiu na tarde de ontem (09), em São Luís, a Avenida dos Africanos, no bairro do Coroadinho, ficou completamente alagada.

Os carros tinham dificuldade em trafegar pela via.