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Movimento defende uma agenda sustentável para a cidade

“A construção de uma agenda comum que garanta o equilíbrio entre o espaço físico e as questões ambientais, culturais e sociais para a cidade de São Luís é uma tarefa urgente”, defendeu o articulador do movimento Nova São Luís, Daniel Mandorra, em entrevista, nesta terça-feira (5), ao programa Portal da Assembleia, da TV desta Casa.

Daniel Mandorra explicou que o movimento Nova São Luís integra uma mobilização de caráter mundial que já abarca mais de 600 cidades, denominado pelo Programa Cidades Sustentáveis, de cunho apartidário, cujo objetivo é formar um pacto social entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada para se estabelecer uma nova governança social.

“Estamos nos espelhando nesse movimento para incluir São Luís no rol das cidades que têm uma agenda de sustentabilidade urbana. Esperamos que São Luís, daqui há 20 anos, possa ser vista como uma cidade sustentável”, explicou.

Segundo o articulador do movimento Nova São Luís, como alinhar espaço físico e as questões ambientais, culturais e sociais, que se constituem nas diretrizes de sustentabilidade, é o desafio que se coloca para todas as cidades. “Temos que abrir o diálogo entre os atores sociais no sentido de elaborar uma agenda de desenvolvimento capaz de minimizar, reverter ou evitar seus impactos”, argumentou.

Daniel Mandorra citou como exemplo de problema a ser enfrentado por uma agenda de sustentabilidade para São Luís a questão do número elevadíssimo de doenças infecto-cantagiosas e diarréicas que apresenta, fato constatado pelo Observatório Social de São Luís, que ele coordena. “Uma das explicações para isso pode ser a forma desordenada como se dá o crescimento de São Luís”, analisou.

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