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Justiça Federal recebe denúnica contra ex-prefeito de Bacabal e agiota Pacovan

Ex prefeito de Bacabal, Raimundo Nonato Lisboa e agiota Pacovan.
Ex prefeito de Bacabal, Raimundo Nonato Lisboa e agiota Pacovan.

A Justiça Federal recebeu denúncia realizada pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), por meio da Procuradoria da República no Município de Bacabal, contra um grupo ligado à administração municipal entre os anos de 2008 e 2012, responsável pela apropriação e desvio de recursos públicos destinados às ações e serviços de saúde do município.

Foram denunciados o ex-prefeito Raimundo Nonato Lisboa, o ex-secretário municipal de saúde Lílio Estrela de Sá, o ex-coordenador e ex-tesoureiro do Fundo Municipal de Saúde Gilberto Ferreira Gomes Rodrigues, o ex-presidente e membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Saúde Aldo Araújo de Brito, o também ex-membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Saúde Onyklley Fatiano Domingos Soares e o ex-servidor, lotado na Secretaria de Saúde, Eduardo Daniel de Sousa Neto. Ainda, os particulares Josival Cavalcanti da Silva, mas conhecido como “Pacovan”, Auriléia de Jesus Froz Moraes, Maria do Carmo Xavier e José Ailton dos Santos Sousa.

De acordo com apuração do MPF-MA, o grupo comandado pelo ex-gestor Raimundo Nonato Lisboa desviou mais de R$5 milhões em recursos destinados à saúde no município de Bacabal, com destaque para o desfalque no Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Entre as formas encontradas pelos denunciados para realizar os desvios estão fraudes em processos licitatórios, produção de documentos falsos, apresentação de assinaturas falsificadas, não apresentação de recibos ou comprovantes de pagamentos e ausência de comprovação do uso do convênio firmado com a Caixa Econômica Federal para a realização de pagamento da folha de salários da Secretaria Municipal de Saúde.

One thought on “Justiça Federal recebe denúnica contra ex-prefeito de Bacabal e agiota Pacovan

  1. Compartilho com vc o artigo de Joaquim Haickel sobre César Bello

    Ele é conhecido pelo nome de Cesar Bello. Não sei se ele tem outros nomes, mesmo tendo passado parte de minha infância e adolescência convivendo com ele. Somos contemporâneos. Frequentávamos os mesmos lugares quando erámos crianças e adolescentes. Praticávamos esportes no Lítero e no Jaguarema. Para você que é mais jovem, Lítero e Jaguarema eram os dois principais clubes sociais de São Luís entre os anos 50 e 80.
    Os filhos dos sócios destes clubes frequentavam as escolinhas de esportes existentes neles. Eu praticava basquete e junto comigo estavam Rachidinho, Gercinho, Charles, Tadeu, Ferreirinha, Eduardo Figueiredo, Eduardo Castelo Branco, Zé Galinha (falecido), Valmir, Edgard e os irmãos Newton e Cesar Bello.
    Erámos alunos dos colégios Batista, Marista, Escola Técnica, Zoé Cerveira… A cidade de São Luís tinha apenas 350 mil habitantes em 1974. Essa pessoa da qual falamos via o esporte como uma mera possibilidade de extravasar seus recalques e suas angústias.
    Ele sempre foi uma pessoa problemática, sempre foi o que as pessoas chamavam na época de “perdido”. Isso se pode constatar perguntando aos contemporâneos, aos professores como Gafanhoto, Paulão, Carlos, Sergio…
    Está pessoa tem um defeito físico e todos o chamavam por um apelido alusório. Eu nunca fiz isso. Não que eu fosse melhor que meus colegas, mas porque era muito tímido e retraído.
    Newton, o irmão dessa pessoa, sempre foi mais simpático e amável que ele. Elizabete, a irmã deles era uma das moças mais bonitas daquela época, mas os três foram criados de maneira diferente daquela com que eu e alguns outros amigos fomos criados. Eles tinham uma vida muito mais liberal e pouco controlada que nós.
    O tempo se passou e as distâncias ocasionadas pelas formas educacionais e culturais foram ficando cada vez mais evidenciadas. O acesso ao álcool e às drogas transformaram alguns daqueles jovens em verdadeiros marginais. Alguns tiveram que ser internados em clínicas de tratamento de dependentes químicos, uma, duas, três e mais vezes.
    Lembro que um grande amigo deste cidadão, alguém que ele hoje insulta e agride o levou pessoalmente para interná-lo em uma clínica em Goiânia. A paga que o cão danado dá a quem lhe cuida é a mordida raivosa.
    Este sujeito, que já tinha o vírus da amargura, adquirido por via genética, desenvolveu o vírus do recalque por vias profissionais. Advogado teve sua inscrição na OAB cassada por transgressões ao código de ética da categoria. Desenvolveu o vírus da inveja por ver todas as pessoas com quem conviveu na infância e na adolescência vencerem na vida e ele ficar estagnado por não ser capaz de construir nada, porque tudo em que coloca a mão, estraga.
    Ele deve olhar para mim e ver que ele poderia ser pelo menos um pouco parecido comigo. Ele deve ver que me formei em direito, que me elegi deputado aos 22 anos e que continuei fazendo o que desejava e que em tudo tive algum sucesso, e ele deve ter se perguntado: por que isso não acontece comigo? Ele deve me ver escrevendo meus livros, realizando meus filmes, entrando pra a AML e se perguntando, por que isso não acontece comigo, eu que cito tantos escritores e filósofos como se fosse um cuspidor de cultura superficial e rasteira. Ele deve me ver feliz com minha família, minha mulher e minhas filhas e se perguntar por que ele não pode ter aquilo, como eu tenho. A resposta é simples. Ele não plantou, logo não pode colher.
    Uma vez já tive ódio dele. No dia em que em um de seus textos imbecis ele agrediu uma de minhas filhas. Cheguei a pensar em procurá-lo para dar-lhe uma surra como no tempo antigo, mas a sabedoria que acumulei nesses anos todos serviu para ver que encostar a mão numa criatura fétida só iria fazer com que eu me sujasse.
    Não há nada que pague saber que todos sabem fazer a diferença entre Joaquim Haickel e Cesar Bello.

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