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Juiz mantém prisão preventiva de delegado de Açailândia

Juiz Francisco Ronaldo Oliveira

O juiz Titular da 1ª Vara Criminal de São Luís, Francisco Ronaldo Maciel Oliveira, negou a soltura após pedido dos advogados de defesa do delegado Thiago Gardon Filippini. Thiago era responsável pelo 1º Distrito Policial de Açailândia e foi preso no final do mês passado juntamente com a escrivã Silvya Helena Alves, o investigador Glauber dos Santos Costa e o advogado Éric Nascimento Carosi.

Todos acusados de corrupção e organização de criminosa.

A decisão do magistrado detalha que o investigado não apresentou nenhum fato novo capaz de reverter a preventiva, embora o depoimento do carcereiro Mauri Célio da Costa Silva revele que ganhou motos (reveja) para incriminar o delegado Thiago, que teria sido vítima de armação (reveja) e . “INDEFIRO o pedido formulado e mantenho a prisão preventiva de THIAGO GARDON FILIPPINI, como forma de garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal, considerando que os fundamentos dispostos no pedido não foram suficientes para mudar a convicção deste magistrado com relação ao status libertatis do acusado requerente“.

Na analise do juiz, a primeira decisão não pode ser revertida devido elementos comprobatórios, inclusive, com parecer favorável do Ministério Público Estadual, que reuniu diversos depoimentos com relatos de denuncias e interceptações que foram juntados ao relatório da Polícia Civil. O magistrado chegou a citar trecho do depoimento do carcereiro que fala sobre questão política (reveja).

Pondero que, no presente caso, a decisão que decretou a preventiva não merece nenhum reparo, devendo ser mantida posto que o ergástulo se faz necessário para a manutenção da ordem pública e por ser conveniente para uma boa instrução criminal, conforme já bem salientado por este juízo quando da decretação da prisão cautelar“, diz o despacho.

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