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Flamengo: o risco real e iminente do rebaixamento

Por Milton Corrêa da Costa

Nessa altura do Campeonato Brasileiro, onde o Flamengo, em visível processo de ‘queda livre’ -há cinco jogos sem vencer- ao que parece se aproxima,, inexoravelamente, da zona de rebaixamento, com um time de fraco nível técnico, totalmente desorganizado, talvez o pior da história do clube, onde alguns profissionais, que me desculpem a franqueza, não possuem mínimas condições técnicas de fazer parte de um time de primeira grandeza, num elenco com visível e flagrante carência da prática do melhor futebol, uma equipe sem padrão e tática definida de jogo, que parece se apequenar diante de qualquer adversário, trazendo  total incerteza e desconfiança ao torcedor, onde há ceticismo sobre o resultado de qualquer partida, dentro ou fora de casa, onde se observa flagrantemente em campo um certo sentimento de inferioridade, não havendo postura de time grande e vencedor, onde alguns jogadores, até então ditos de bom nível técnico, ao que parece desaprenderam de jogar futebol, com evidente queda de produção individual, onde um técnico afirma, após a goleada sofrida diante do Internacional, que os 4×1 foi pouco, que implora por contratações num momento difícil, sem solução aparente e sem condições de caixa para contratar craques de futebol, num clube atolado em dívidas, onde jogadores em campo erram, sistematicamente, passes até à curta distância, numa equipe lenta na transição da defesa para o ataque, num time de defesa sofrível, onde a qualquer momento espera-se a falha inevitável -foram oito gols em três jogos- sem meio de campo criativo e objetivo, com um ataque incipiente, que pouco chuta a gol, errando na maioria das vezes que tenta, onde poucos arriscam jogadas individuais pela própria deficiência técnica, ainda que se reconheça que todos suem a camisa na  tentativa de acertar, porém num esforço em direção ao nada, onde os setores do time são estanques e onde finalmente o jogador Adriano não parece ter hoje as condições necessárias para tornar-se o ‘salvador da pátria’, enfim um time que pratica o anti-futebol e que irrita e entristce qualquer torcedor que ama e sofre pelo clube, a pergunta que fica é: Que fórmula existiria para tentar, urgentemente, salvar o clube de maior trocida do risco real e iminente do rebaixamento e ganhar 7 jogos num total de 16 que irá disputar? Ficar, fazendo contas e torcedendo para que os clubes, na zona de rebaixamento neste momento, percam seus jogos? Trocar novamente de técnico? Será que o problema é de técnico? O Pepe Guardiola ou o José Mourinho dariam jeito no atual time do Flamengo? Deve-se apostar nas ‘pratas da casa’? O que fazer e como fazer? Qual é a fórmula salvadora? É o que o torcedor rubro-negro deseja saber, ansiosamente, antes que o rebaixamento seja uma dura e triste realidade. Com a palavra os estudiosos e analistas do futebol.

Milton Corrêa da Costa é torcedor do Flamengo desde 1955 e não deseja ver o time na Série B

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