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Em nome do grupo

Da coluna Estado Maior

Max Barros
Max Barros

O secretário estadual de Infraestrutura, Max Barros (PMDB), mostrou desprendimento ao deixar a disputa pela Prefeitura de São Luís. Barros tinha bons índices nas pesquisas, agregava a maior parte dos partidos da base do governo Roseana Sarney (PMDB) e é visto com respeito pelos demais candidatos.

Pesou na sua decisão, no entanto, o espírito de grupo: ao abrir mão da condição de pré-candidato, ele dá um passo para a possibilidade de reedição, em São Luís, da aliança partidária que elegeu Roseana em 2010, entre PT e PMDB. O projeto de candidatura do vice-governador Washington Oliveira (PT) ganhou corpo nos últimos dias e parece ser a única possível de agregar PMDB e os demais partidos da base.

Cabe agora ao próprio Oliveira consolidar seu nome no PT, que tem como opções de candidatura os deputados estaduais Bira do Pindaré e Zé Carlos da Caixa. Se depender de Max Barros, o apoio do PMDB ao PT está garantido, até como um reconhecimento aos petistas pelo apoio que deram aos peemedebistas nas eleições de 2010. E o próprio Max Barros pretende influenciar na escolha de um eventual vice para Washington Oliveira.

Há nomes já discutidos nos bastidores, como o do diretor do Detran, Flávio Trindade; a atual vice-prefeita, Helena Duailibe, e o suplente de vereador Fábio Câmara, por exemplo. A possível aliança PT/PMDB, se concretizada, se tornará a mais poderosa coligação para a disputa em São Luís. Terá o dobro do tempo dos adversários na propaganda eleitoral, reunirá o maior número de candidatos com força para obter as vagas da Câmara e o maior número de partidos coligados.

Sem o peso da candidatura, Max Barros se dedicará aos projetos de sua pasta para São Luís e, em breve, estará de volta à Assembléia Legislativa, onde começará um projeto político de peso envolvendo o PMDB. É aguardar e conferir.

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