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Edivaldo pregou o diálogo, mas professores tiveram que se acorrentar para serem ouvidos

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Durante a campanha eleitoral de 2012, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que se dizia o candidato da mudança, criticou veemente a gestão do então prefeito, João Castelo. Uma das áreas mais defendidas por Edivaldo foi a educação. “Falar em mudança é falar em educação”, defendia Edivaldo. Pena que só ficou mesmo no discurso.

Em um dos programas eleitorais, Edivaldo mencionou a crise no setor da educação do município e da paralisação longa que ocorreu no  início de 2012. “Mais de 70 dias de greve dos professores da rede municipal de São Luís no início do ano. Tudo por falta de diálogo da atual gestão com o sindicato dos professores. Quero firmar aqui o meu compromisso de fazer um governo que dialoga com os movimentos sociais e com os sindicatos” ludibriou Holandinha.

Mas, toda essa declaração não passou de palavras bonitas para persuadir os professores e angariar votos. No comando da Prefeitura de São Luís, Edivaldo esqueceu o diálogo com os professores e a valorização da categoria. Duas grandes greves se arrastaram na gestão dele, com prazo superior ao criticado por ele no governo de Castelo em 2012. Os professores chegaram a ocupar a sede da Prefeitura, em 2014, e se acorrentaram, alegando que só sairiam de lá quando tivessem suas reivindicações atendidas.

É, Edivaldo bateu tanto em Castelo, mas acabou seguindo os mesmos passos dele: negligenciando a educação municipal de São Luís, prejudicando alunos e professores. Não adianta falar bonito e não cumprir com as promessas feitas.

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