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Corrupção no governo rendeu R$ 65 mil a cunhada de Jerry

Márcio Jerry e a cunhada Jane Rodrigues
Márcio Jerry e a cunhada Jane Rodrigues

Trecho do inquérito da 5ª fase da Sermão aos Peixes, denominada Operação Pegadores, obtido pelo Blog do Neto Ferreira revela que Lenijane Rodrigues da Silva Lima, cunhada do secretário de Comunicação Social e Articulação Política, Márcio Jerry (PCdoB), recebeu R$ 65 mil do esquema criminoso montado na Saúde.

Jane, como é mais conhecida, era lotada no cargo de assessora técnica da Subsecretaria da SES e estava na “folha complementar” paga pela pasta indevidamente.

Segundo a Polícia Federal, a cunhada de Jerry recebia pagamentos tanto da Secretaria de Saúde quanto do Hospital Juvêncio Matos, por meio da Instituto Bem Viver. Ela também recebeu do Instituto Cidadania e Natureza (ICN) e do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC).

Além disso, Jane Rodrigues é apontada como membro do esquema, sendo responsável pelo controle do envio das listas com nomes que receberiam os pagamentos extras (relembre). A Justiça determinou o bloqueio de R$ 50 mil das suas contas (reveja).

Esquema

Na quinta-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a 5ª fase da operação Sermão aos Peixes, denominada de Operação Pegadores, que apurou indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

Foram cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão em São Luís/MA, Imperatriz/MA, Amarante/MA e Teresina/PI, além do bloqueio judicial e sequestro de bens no total de R$ 18 milhões.

Durante as investigações conduzidas na Operação Sermão aos Peixes, em 2015, foram coletados diversos indícios de que servidores públicos, que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal.

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

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