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Corregedor-geral emite note de pesar pela morte de desembargadora

É com profundo pesar que o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, Des. Cleones Carvalho Cunha, vem a público manifestar a sua solidariedade aos parentes e amigos da desembargadora Maria Madalena Alves Serejo, que morreu na noite desse sábado (9), em Teresina (PI), onde estava internada.

Corregedor-geral da Justiça do Maranhão.
Corregedor-geral da Justiça do Maranhão.

Para o desembargador Cleones Cunha, este é um momento muito triste, quando se perde uma amiga e uma magistrada extremamente dedicada, compromissada com a Justiça, que merece todas as homenagens. “Ela foi uma mulher, uma mãe e uma magistrada exemplar!”, destacou, emocionado, o corregedor. Em discurso em homenagem à desembargadora, quando da sua aposentadoria, em 2008, o desembargador Cleones Cunha a definiu como sua “mãe na magistratura”.

A Desa. Madalena Serejo dedicou 37 anos de sua vida à magistratura, sendo 11 anos como desembargadora. Em junho de 2012, o desembargador Cleones Cunha a recebeu na Corregedoria Geral da Justiça, quando ela apresentava a seus alunos do curso de Direito da Faculdade do Vale do Itapecuru (FAI) a estrutura do Judiciário maranhense.

A desembargadora Maria Madalena Alves Serejo tinha 74 anos, tendo nascido no município de Buriti (MA). Formou-se pela Universidade Federal do Maranhão, grau de Bacharel em Direito, em 1963. Exerceu o cargo de promotora de Justiça na sua terra natal, a partir do ano de 1965.

Aprovada para o cargo de juíza em 1970, atuou, inicialmente, na mesma comarca, Buriti. Foi promovida sucessivamente por merecimento, até chegar à capital, em 1986. Foi diretora do Fórum Desembargador Sarney Costa, supervisora do Juizado Informal de Pequenas Causas, juíza eleitoral e juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça. Em 1997, foi promovida, por antiguidade, para o cargo de desembargadora. Exerceu a função de diretora da Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam). Foi vice-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão na gestão do desembargador Milson de Souza Coutinho (2004-2005) e supervisora dos Juizados Especiais naquele biênio. Assumiu a presidência do TJMA, em sucessão ao desembargador Raymundo Liciano, de setembro a dezembro de 2007.

Em junho de 2008, o TJMA homologou a sua aposentadoria voluntária poucos dias antes dela completar 70 anos. Depois da aposentadoria, dedicou-se a docência no ensino superior. No último ano, era diretora-geral da Faculdade do Vale do Itapecuru (FAI) e ensina algumas disciplinas do curso de Direito, como Laboratório de Prática Real.

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