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“As luzes se apagaram e não lembro mais de nada”, diz aeromoça sobrevivente

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O governador de Antioquia, Luis Pérez, conversou no hospital com a auxiliar de voo Ximena Suárez, uma das seis sobreviventes do voo que caiu com a delegação da Chapecoense na última segunda-feira. De acordo com relato dela ao político, as luzes do aparelho apresentaram falhas pouco antes da queda.

– O pouco que ela falou foi que as luzes começaram a desligar de forma gradual e que em 40 a 50 segundos ela sentiu a pancada. Ela se recorda até aí. É a única evidência que temos. Não podemos aumentá-la ou menosprezá-la para não atrapalhar a investigação – disse Pérez, em entrevista à rede Caracol.

Um piloto de um avião que viajava próximo ao voo da Chapecoense relatou ter ouvido a conversa entre a tripulação da aeronave acidentada e a torre de controle do aeroporto de Medellín. Segundo a imprensa colombiana – “Rádio Caracol” e o site “El Espectador”, o funcionário da Aviaca narrou o diálogo.

A controladora do aeroporto teria negado a permissão por conta de outro voo da VivaColômbia. Foi então que o piloto do voo da Chapecoense decretou emergência.

Posteriormente a torre de controle perdeu o contato com o avião. Ao todo, 71 pessoas morreram no voo que levava a Chapecoense para o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional, em Medellín.

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Além de Ximena Suárez, os outros sobreviventes são os jogadores Jackson Follman, Alan Ruschel e Neto, o técnico da aeronave Edwin Tumiri e o jornalista Rafael Henzel.

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