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Acusados do assassinato de Joaquim Lauristo serão julgados na quinta-feira

Serão julgados nesta quinta-feira (06) Guilherme José Mendes Reis e Segundo Luís Silva Moreno, acusados do assassinato de Joaquim Felipe de Sousa Neto, o Joaquim Lauristo, um dos condenados pela morte do delegado de Polícia Civil Stênio José Mendonça, em maio de 1997, em São Luís. Joaquim Lauristo foi assassinado em outubro de 2008, quando cumpria a pena em regime semiaberto.

O julgamento será presidido pelo juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, José Ribamar Goulart Heluy Júnior, às 8h30, no Fórum Des. Sarney Costa, no Calhau.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, durante o período em que cumpria pena na Penitenciária de Pedrinhas, Joaquim Lauristo envolveu-se com Segundo Luís Silva Moreno e Wilder Ardela Michhue, que detinham o poderio econômico do tráfico de drogas no Maranhão. Joaquim Lauristo teria se apropriado de partes dos lucros auferidos com o tráfico e não cumpriu sua parte nas transações ilícitas, tendo os acusados encomendado sua morte a Péricles Ribeiro Moreira, que também era interno da penitenciaria.

Na denúncia, consta que Péricles Ribeiro, responsável pela organização da empreitada criminosa, contratou Luciano Alves Moraes, Guilherme José Mendes Reis e Fredson do Lago Mota dos Santos para matarem a vítima. No dia 29 de outubro de 2008, por volta das 6h, quando Joaquim Lauristo, que tinha o benefício do trabalho externo, saiu da Penitenciária de Pedrinhas para a empresa onde trabalhava, de propriedade de seu irmão, no bairro São Cristovão, foi seguido por um veículo Siena em que estavam os três contratados. Péricles Ribeiro acompanhava o grupo em uma motocicleta.

No momento em que Joaquim Lauristo estacionou seu carro, o Siena aproximou-se da vítima, descendo do veículo Fredson do Lago Mota dos Santos, que efetuou 11 disparos de arma de fogo, à queima roupa. Ao perceber a emboscada, a vítima ainda tentou dar ré, mas colidiu com uma carreta que estava no local.

Pericles Ribeiro Moreira faleceu antes de ser julgado e teve extinta sua punibilidade por sentença. Luciano Alves Moraes não foi levado a julgamento porque foi impronunciado. Fredson do Lago Mota dos Santos e Wilder Ardela Michhue não foram localizados, sendo o processo separado em relação a esses dois acusados, passando a tramitar na 3ª Vara do Tribunal do Júri.

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