A cidade de Vargem Grande será destaque no seminário Nacional pela Alfabetização, evento que reunirá as principais lideranças da educação brasileira para debater os desafios e conquistas no ensino público.
O evento ocorrerá entre os dia 6 e 7 de agosto, na cidade de Fortaleza, Ceará, e terá a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e do presidente da Undime, Luiz Miguel Martins.
Durante o seminário, o ex-prefeito de Vargem Grande (MA), Carlinhos Barros, apresentará um painel mostrando como alcançou a expressiva marca de 7.3 no IDEB durante sua gestão — um feito que transformou Vargem Grande em referência nacional.
Barros enfatizou que a virada histórica de Vargem Grande foi possível graças a uma gestão que priorizou a educação de forma estratégica. “Escolhi focar numa única prioridade: nossas crianças. Reformamos todas as escolas, instalamos ar-condicionado nas salas, implantamos refeições escolares completas e integramos a agricultura local ao cardápio das escolas”, relatou.
Além da infraestrutura, o município investiu em formação continuada de professores, premiou o mérito docente e implementou programas inovadores como escolas bilíngues e educação financeira. “Lembro de me emocionar ao ver um aluno nosso falando mandarim. Foi ali que percebi que estávamos construindo um novo futuro para Vargem Grande”, disse Barros.
O Seminário, promovido pela Associação Bem Comum, Fundação Lemann, Instituto Natura e CAEd, destacou a importância da liderança política no avanço da alfabetização. Barros reforçou que “quando há vontade política, é possível mudar qualquer realidade”. A experiência de Vargem Grande virou símbolo de como decisões corajosas e foco em educação podem romper ciclos históricos de pobreza e exclusão social.
O evento será realizado no Gran Mareiro Hotel, em Fortaleza, e terá transmissão ao vivo para todo o Brasil. Gestores, educadores e interessados podem acompanhar as discussões se inscrevendo gratuitamente no portal oficial do evento.

Não sei como VG conseguiu essa façanha, pq nós que somos de lá sabemos q não é essa realidade, alunos ensino fundamental e médio que não sabem ler e alguns nem fzr contas básicas de multiplicação e divisão.