
Há quase doías anos de gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior e a população se pergunta por que os os antigos problemas ainda não foram resolvidos?
Essa pergunta reflete a péssima infraestrutura, escassez de medicamentos e falta de médicos levando ao caos o sistema de Saúde Público de São Luís.
A administração de Edivaldo Júnior é, sem sombra de dúvidas, o retrato da realidade caótica em que se encontram várias Unidade Mista de Saúde (UMS), a exemplo do bairro São Bernardo, localizada na Avenida Tiradentes.
De acordo com imagens obtidas pelo Blog do Neto Ferreira, mostra ao lado da unidade um esgoto comprometido derramando sujeira.
A ausência da vereadora e secretária de Saúde, Helena Dualib, é motivo de reclamações também na Unidade hospitalar do Maiobão onde sequer funciona corretamente pela falta de médicos
O sistema precário de unidades da capital já levou Edivaldo Júnior a ser condenado pelo juiz Clésio Coelho Cunha, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, a realizar, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a recuperação e a manutenção das unidades mistas de saúde do Bequimão, Itaqui-Bacanga, São Bernardo e Coroadinho, todas na Capital.
A decisão judicial solicita, ainda, que o Município de São Luís apresente, na forma do art. 69, do Código de Saúde do Estado, o alvará de autorização sanitário condicionada ao cumprimento de todos os requisitos técnicos referentes às instalações, MÁQUINAS , equipamentos, normas e rotinas das Unidades Mistas do Bequimão, Itaqui-Bacanga, São Bernardo e Coroadinho, tudo comprovado pela autoridade sanitÁRIA competente através de vistorias e dentro do prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de interdição cumulada com multa.
Entre os diversos problemas verificados, na Unidade Mista do Bequimão, por exemplo, não existe a implantação da VIGILÂNCIA epidemiológica das infecções hospitalares, falta providenciar teste BIOLÓGICO do processo de esterilização, bem COMO falta corrigir infiltrações no corredor das enfermarias. Na Unidade Mista do Coroadinho, há a necessidade de contratação de médicos pediatras para atender a necessidade de assistência nas 24 horas em todos os dias da semana para o Setor de Urgência, não há implantação da VIGILÂNCIA epidemiológica das infecções hospitalares.
Além das irregularidades, foi detectada, ainda, a ausência de alvará sanitário para as FARMÁCIAS básica e hospitalar, e a ausência de sala específica para realização de pesquisa de Hanseníase, para coleta, preparo e leitura das AMOSTRAS.
Portanto, quem padece são os pobre e oprimidos em São Luís. Lamentável.



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