Tag: Milton Corrêa da Costa

“Segui o conselho de minha mãe, mas o outro motorista estava bêbado”

Então por que as pessoas fazem isso, mãe, sabendo que isso vai arruinar vidas? E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas… Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe! Diga ao papai que ele seja forte. E quando eu for para o céu, escreva algo em minha lápide que possa servir de ensinamento a quem bebe ao volante, mata, morre e mutila e causa dor e tristeza às famílias. Alguém deveria ter dito aquele garoto que é errado beber e dirigir. Talvez , se seus pais tivessem dito, eu ainda teria a possibilidade de frequentar muitas festas e continuar ao lado de vocês. Minha respiração está ficando mais fraca mãe, e eu estou realmente ficando com medo… Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada… Eu gostaria que você pudesse me abraçar mãe… Enquanto estou estirada aqui, morrendo, eu gostaria de dizer que te amo, mãe… ( NESTE MOMENTO, AO REPRODUZIR O TEXTO, NÃO RESISTI E FUI TOMADO PELAS LÁGRIMAS E PELA TRISTEZA; TENHO TRÊS FILHAS; RECOBRO AS FORÇAS E SIGO EM FRENTE). Então: Te amo e adeus…”

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Rio de Janeiro: a vida sob risco ao errar o caminho

Este é o contexto da violência que continua, apesar do advento das UPPs e de todo o esforço de autoridades e seus agentes – vide a anunciada queda dos números do crime- atemorizando a tudo e a todos. O medo do crime é um fato real. No Rio e em sua Região Metropolitana, há locais transitáveis e não transitáveis. O Rio continua lindo, porém violento, onde as armas de guerra permanecem adentrando por nossas vulneráveis fronteiras e chegando aos morros e favelas. Por enquanto, o direito de ir e vir aqui não é pleno. Narcoterroristas continuam nos ameaçando em qualquer hora em qualquer lugar e errar o caminho pode ser um erro fatal.

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