Afinal, o que querem Edinho Lobão e Marquinhos Regadas na Prefeitura de São Luís?
Ex-sócio da esposa Paulinha Lobão na Bemar Distribuidora de Bebidas – empresa que deve R$ 5,5 milhões ao Banco do Nordeste – o senador Edison Lobão Filho (PMDB), fez um gesto que para uns é entendido como visita de cortesia, mas para outros chega a ser duvidoso.
Presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, o filho do ministro de Minas e Energia pousou em solo de La Ravardière e misteriosamente ofereceu ajuda através de seu mandato a nada mais nada menos a gestão do cabo eleitoral do comunista Flávio Dino.
Seria isso outra afronta ao Palácio dos Leões?
O peemedebista que foi acompanhado do genro Marquinho Regadas, proprietário da Franere, foram recebidos na tarde de ontem segunda-feira (10), e lá houve um compromisso de auxiliar com projetos prioritários do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.
“Coloquei-me à disposição como presidente da Comissão de Orçamento, no intuito de auxiliar com projetos prioritários da prefeitura. Seria muita falta de patriotismo com o meu estado se eu não pudesse ajudar minha cidade”, disse.
Politicamente, a postura do senador é extremamente coerente. É claro, no ponto de vista político da sociedade Ludovicense.
Embora que tente manter o nome do pai confrontando com o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando, do qual é desejo pessoal de Roseana para disputar sua sucessão em 2014, Edinho novamente pode causar um abalo familiar nas relações entre o clã Sarney e Lobão através de seu “simples gesto”.
E esse gesto poderá ser interpretado nos bastidores da política como desafio, a exemplo da entrevista concedida a Décio Sá onde enfatizou que Lobão será candidato de qualquer jeito (reveja).
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